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E naquele instante, Paulo e seus amigos ficaram de pé sobre a grama verde e sob o céu claro de nuvens espassas. De um súbito instinto comum todos começaram a girar com as mãos unidas e um sentimento único. Um sentimento que acabara de ser reinventado, que não levara em conta distâncias ou adversidades, apenas o simples fato de existir! Um sentimento de certeza que tudo sempre acabará bem.
E Paulo admirou esse gesto profundamente. Era como se tivesse acabado de abrir os olhos pela primeira vez e visto que a realidade nada mais é do que o amor.
- Quer voar comigo, Paulo?! - Perguntou a amiga que segurava sua mão esquerda.
Paulo, antes mesmo de responder, percebeu que já sobrevoava toda a cidade.
Ele perdera o medo de altura.
Tudo, agora, fazia sentido e nada mudaria aquilo.
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