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É no recomeço que vejo a cordialidade de um abraço. Talvez ao sentar naquela poltrona acaju eu possa finalmente ler o livro empoeirado encontrado por acaso na estante. É fato que estou com muito sono. Lembro daquele dia que adormeci no banco da escola, tão fácil dormir naquele tempo. Tão fácil sonhar naquele tempo. Estou com fome. Queria aquela torta de limão que minha mãe costumava fazer, ou talvez aquelas tardes de domingo que saía com meus amigos sem preocupação. Como aquilo valia à pena, como tínhamos tantos planos, tantos sonhos e tanta inexperiência. Aliás, acho que tem torta de limão na geladeira, ou não seria pavê? Não sei... Não sei... Por falar em pavê, passou a receita de um, hoje, na televisão, antes daquele filme. Qual era o nome mesmo?! (...) Aquele que fui assistir no cinema com...
Ah, o livro!
Sentei.
Abri.
Folheei
Percebi.
(apenas uma frase)
"Era uma vez a história de um ponto final que um dia tornar-se-ia reticências."
Lembrei.
Era minha letra.
Abaixo tinha uma data.
Eu havia escrito aquilo com 16 anos
16 anos.(ponto)
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